Possíveis candidatos para o governo do Espírito Santo
Faltando menos de um ano para as eleições que definirão o próximo governador do Espírito Santo, o cenário político do estado ganha contornos de articulações e novas alianças. Com a impossibilidade de reeleição, o governador Renato Casagrande (PSB) desempenha um papel crucial nesse processo de sucessão. Em recente declaração, Casagrande mencionou dois nomes que estão emergindo como candidatos: o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) e o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, que atualmente não está vinculado a nenhum partido.
Durante uma entrevista à reportagem de A Gazeta, Casagrande abordou as condições para a escolha de seu sucessor, destacando que, embora haja muitos aliados, alguns já manifestaram desinteresse em se candidatar. Dentre eles, o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB), que agora foca na sua candidatura ao Senado, além dos deputados federais Da Vitória (PP) e Gilson Daniel (Podemos), e o ex-prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT), que demonstrou apoio à candidatura de Ricardo Ferraço.
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“Temos duas lideranças importantes que se colocam como candidatos: Ricardo e Arnaldinho. A decisão será tomada em seu momento. Agora, é fundamental que continuemos a construir essa unidade, mantendo o apoio ao governo e preservando as conquistas da sociedade, ao mesmo tempo em que respeitamos os projetos individuais legítimos de cada liderança política”, afirmou Casagrande.
No panorama atual, o apoio oficial dos aliados de Casagrande está direcionado ao vice, Ricardo Ferraço. Por outro lado, Arnaldinho, mesmo sendo um aliado do governo, busca consolidar sua candidatura de forma independente.
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Para viabilizar sua candidatura, Arnaldinho precisa se filiar a um partido que o apoie. Desde sua saída do Podemos, em março, ele tem mantido diálogos com diversas lideranças políticas, sendo a negociação mais recente com o deputado Da Vitória, atual presidente estadual do Progressistas. Contudo, como destacou a colunista Letícia Gonçalves em sua publicação mais recente, o PP não garantiu a Arnaldinho uma candidatura ao Palácio Anchieta, devido à sua federação com o União Brasil, que já declarou apoio a Ricardo Ferraço. Na mesma coluna, o prefeito expressou que só entrará na disputa se sua participação for para somar, evitando complicar a situação dos demais candidatos.
A busca por unidade e pela definição de um nome forte para concorrer ao governo em 2026 está no radar de Casagrande. Ele acredita que o futuro candidato terá um capital significativo, respaldado por sua gestão bem avaliada. Em relação aos seus próprios planos, o governador mencionou que está considerando uma eventual candidatura a um cargo eletivo, mas a decisão final será anunciada apenas em março do próximo ano.
