Desempenho do Mercado de Trabalho no Espírito Santo
Nos primeiros dez meses de 2025, o Espírito Santo registrou a criação de 22.561 novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Apesar do saldo positivo acumulado, outubro apresentou um desempenho negativo, com a perda de 296 vagas.
O desempenho por setor revela um panorama misto: enquanto o Comércio e os Serviços foram os grandes responsáveis pela criação de novas oportunidades, a Agropecuária, a Construção e a Indústria enfrentaram quedas significativas. O setor comercial, por exemplo, criou 1.291 novos empregos, seguido pelos Serviços, que adicionaram 1.008 vagas. Por outro lado, a Agropecuária perdeu 223 postos, a Construção viu uma redução de 810 e a Indústria demitiu 1.562 trabalhadores.
Perfil dos Trabalhadores e Vagas Criadas
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Analisando o perfil dos trabalhadores, fica evidente que as mulheres foram as mais beneficiadas neste período, com um saldo positivo de 1.231 novos postos. Em contrapartida, os homens enfrentaram um saldo negativo de 1.527 vagas. Quando se observa a escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo foram os mais demandados, ocupando 422 postos. A faixa etária de 18 a 24 anos se destacou na criação de empregos, somando 1.157 novas vagas.
Destaques Municipais e Cenário Nacional de Empregos
Entre os municípios capixabas, Vila Velha liderou a criação de empregos em outubro, com 547 novas vagas, o que eleva seu total para 118,6 mil empregos formais. Outros municípios que se destacaram incluem Cariacica, com 354 vagas; Vitória, com 286; João Neiva, com 216; e Jaguaré, com 180.
Em uma perspectiva nacional, o Brasil acumulou 1,8 milhão de novas vagas de trabalho com carteira assinada entre janeiro e outubro de 2025. Esse resultado elevou o número total de vínculos formais ativos para um recorde de 48,99 milhões em todo o país. Desde o início da atual gestão do Governo Federal, em janeiro de 2023, foram geradas 4,9 milhões de novas oportunidades de emprego.
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O saldo nacional de outubro também foi positivo, com a adição de 85.147 postos, resultando de 2.271.460 admissões e 2.186.313 desligamentos. O salário médio real de admissão durante o mês ficou em R$ 2.304,31, refletindo um aumento de R$ 17,28 (+0,8%) frente ao mês anterior.
Setores em Alta e em Baixa no Brasil
A nível nacional, o setor de Serviços se destacou na criação de empregos em outubro, com a geração de 82.436 novas vagas, seguido do Comércio que criou 25.592 postos. Por outro lado, a Construção enfrentou uma queda de 2.875 postos, enquanto a Agropecuária e a Indústria perderam 9.917 e 10.092 vagas, respectivamente. Apesar dos desafios em outubro, todos os cinco grandes setores mostraram saldo positivo no acumulado do ano, com os Serviços liderando com 961.016 novas vagas.
Em termos de regiões, o Nordeste se destacou na criação de empregos em outubro, adicionando 33.831 novas vagas, seguido pelo Sudeste com 20.795. O Sul, Centro-Oeste e Norte também apresentaram aumentos, embora em menor escala.
Análise Demográfica das Vagas Criadas no Brasil
Os dados de outubro evidenciam que as mulheres foram as maiores beneficiadas, contabilizando 65.913 novas vagas, enquanto os homens preencheram 19.234 postos. O grupo de jovens entre 18 e 24 anos foi especialmente destacado, com a criação de 80.365 postos, seguido por adolescentes de até 17 anos, que somaram 23.586 novas oportunidades.
Quanto à diversidade racial, os pardos ocuparam a maioria das novas vagas com 75.059 postos, seguidos pelos pretos (15.698), indígenas (8.900) e brancos (2.010). Além disso, pessoas com deficiência também apresentaram um saldo positivo, com 454 novas oportunidades de emprego.
