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    Cultura

    Flinc 2025: Um Novo Marco na Literatura Capixaba com Mais de 12 Mil Participantes

    admin_jornal_vilavelhaBy admin_jornal_vilavelha18 de outubro de 2025Nenhum comentário4 Mins Read
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    Festa Literária Internacional Capixaba se consolida como um dos principais eventos culturais do Espírito Santo

    Um Grande Sucesso Literário

    A primeira edição da Festa Literária Internacional Capixaba (Flinc), idealizada e curada por Isabella Baltazar, superou as expectativas ao reunir mais de 12 mil pessoas entre os dias 10 e 12 de outubro de 2025, no Parque Cultural Casa do Governador, localizado em Vila Velha. Este evento, que recebeu o patrocínio da Vale, não apenas atingiu, mas ultrapassou a estimativa inicial de 10 mil participantes, evidenciando o crescente interesse da população capixaba por literatura, cultura e educação.

    O sucesso da Flinc foi impulsionado pela extensa e diversificada programação, com a presença de mais de 70 convidados, incluindo autores, editores, ilustradores e outros profissionais do mercado editorial. Durante o evento, 32 livros foram lançados, abrangendo tanto novos talentos quanto escritores já consagrados na literatura nacional. A feira contou ainda com a participação direta de 13 editoras, além de um catálogo abrangente promovido pela Domus Livraria, cujas vendas superaram todas as expectativas.

    Destaques da Programação

    Entre os principais nomes que participaram do evento, destacam-se o consagrado autor angolano Pepetela, ganhador do Prêmio Camões e conhecido pelo livro “Mayombe”; o ativista social e religioso Padre Júlio Lancellotti; a psicanalista Vera Iaconelli; a ativista indígena Geni Nuñez; o sambista e pesquisador da cultura afro-brasileira Nei Lopes; a premiada escritora Micheliny Verunschk; além da escritora e pesquisadora Cidinha da Silva, e a poeta Suely Bispo. As autoras Manoela Sawitzki, Andreone Medrado, Monique Malcher, Bernadette Lyra, Yasmin Santos e Olívia Pilar também deixaram sua marca na Flinc.

    Isabella Baltazar, curadora e idealizadora da festa, expressou sua felicidade e emoção com o sucesso do evento: “A sensação que me preenche é a de que o que vislumbrávamos como objetivo para a Flinc – um verdadeiro lugar de encontro – foi não apenas bem-sucedido, mas plenamente realizado. Esse projeto nasceu de uma escrita, de objetivos quase acadêmicos, mas se transformou em sensações, sorrisos e, acima de tudo, em um encontro de pessoas. Estou muito feliz e animada, e tenho certeza de que nos encontraremos novamente para muitas outras edições, tecendo juntos essa rede cultural que nos fortalece”.

    Compromisso com Inclusão e Acessibilidade

    A Flinc se destacou não apenas por sua programação rica, mas também por seu forte compromisso com a inclusão e acessibilidade. O evento contou com espaços adaptados e uma programação educativa, além do espaço TEA, voltado para pessoas autistas e seus acompanhantes, garantindo uma experiência acolhedora para todos os públicos. Durante a festa, a Flinquinha foi uma atração à parte, oferecendo atividades lúdicas que incentivaram a leitura desde a primeira infância. A Feira Gráfica também teve seu momento especial ao valorizar artistas independentes e fortalecer a cadeia produtiva do livro no Estado.

    O Programa Educativo da festa foi um dos pilares da iniciativa, concebido como um projeto contínuo de formação, acesso e democratização da literatura. A participação ativa de crianças e adolescentes das escolas públicas de Vila Velha reforçou o compromisso com a formação de novos leitores. A escritora Kátia Fialho ministrou a oficina Palavra em Movimento, que incluiu a entrega de certificados aos alunos no palco da Flinc. Além disso, o programa também incluiu uma ação prévia voltada a professores e bibliotecários da rede municipal, em colaboração com a Secretaria de Educação e a rede de bibliotecas escolares, sob a mediação da secretária Eliana Terra, realizada na Academia de Letras da cidade.

    Apoio Institucional e Futuras Edições

    A Flinc foi patrocinada pela Vale e contou com o apoio de veículos como A Gazeta e TVE Espírito Santo. A realização do evento foi uma colaboração entre a Letra Preta – Escrita e Imaginações, a Secretaria da Cultura do Espírito Santo (Secult), o Parque Cultural Casa do Governador, o Sesc-ES, e o Ministério da Cultura e Governo Federal (MinC), por meio da Lei Rouanet, que incentiva projetos culturais no Brasil.

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